sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Concrecoisa Agosto Chorou


Julho partiu despercebido...

As pedras estavam no mesmo lugar.

As folhas secas foram levadas pelo vento.

O retrato do tempo fugiu da velha moldura, talvez cárcere de uma beleza complementar.

Na cena retratada, a poeira escorria em lama.

Uma lama que passou a ser com o orvalho.

E no agosto findado.

O gosto do desgosto fez um rosto chorar.

E quando setembro chegou.

Trouxe consigo as flores risonhas da campina da vida.

Agosto passou, agosto chorou... 

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