Adentro
à sala em chamas, só.
Carrego
no peito um amuleto, a letra “a”, adentrada em si, em outras “as”.
Adentro
no seu coração, num adentrar invisível ao seu olhar.
Fico
num cantinho, em silêncio, escutando-o bater feliz.
Tum,
tum, tum, tum... Batucada sincrônica da vida.
Ainda
no cantinho, ouço o canto do seu sangue correr, um rio vermelho veloz.
Tum,
tum, tum, tum... Talvez seja a sinfônica dos cavalos da tropa da salvação entrando
na cidade devastada pela ventania da saudade.
Adentro
agora nos seus poros, capilares dos capilares.
E
findo o adentrar fixando-me no infinito das possibilidades do inexplicável pulsar
do amor.
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