No
dia 7, data da Independência do Brasil, o amigo José de Jesus Barreto encaminhou
para o meu e-mail o poema abaixo:
Pedras
pensam e pulsam
Pedras
que rolam e cantam
Pedras
que dizem e calam
Pedras
tão belas e cálidas
Pedras
sagradas e calmas
Pedras
que abrigam e ferem
As
pedras vivem e sabem
Pedras
guardam
E
dormem.
Ele
disse o seguinte, por telefone, no decorrer do papo cultural, futebolístico (centrado
no Esporte Clube Bahia, nosso time do coração), político e astral:
–
Não é amanhã (quinta-feira) que você faz a concrecoisa?
–
Sim, respondi.
–
Talvez sirva, emendou.
–
Beleza! Vou ver, completei sem assegurar que faria a concrecoisa.
Eu
já estava com uma outra ideia engatilhada, mas diante da beleza dos versos de
Barreto, acabei topando com o que chamei de Além das Pedras.
E
as pedras rolam sem parar!
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