Ele tinha certeza de tudo.
Ela também.
Só a certeza dele era uma verdade.
E só a certeza dela era uma verdade também.
Ele nunca reconheceu que era ignorante.
Ela também.
Ambos viveram cultivando a ignorância da certeza.
Um dia, a ignorância foi fatal.
Matou ele.
Matou ela.
Matou como se nada tivesse acontecido, sem dó e sem piedade.
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