A sombra me segue em silêncio,
confidente muda de cada passo,
abraço feito de ausência e luz.
Na solidão, ela é quem escuta,
os murmúrios de um coração vazio,
e dança comigo no compasso do vento.
Anjo sem asas, fiel companheira,
estende seus braços longos na estrada,
guardando meus passos com zelo invisível.
Não questiona, não julga, só está,
presença certa no dia ou na noite,
ecoando a alma que ninguém vê.
É ela que me lembra: não estou só,
mesmo na ausência do mundo à volta,
há sempre uma sombra que vela por mim.
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