sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Concrecoisa Tempestade



Chove muito em Salvador.

Adoro a chuva e o frio casado com ela.

Estou analisando para a minha tese em Letras o livro de Jorge Mautner “Deus da chuva e da morte”.

Já biografei Jorge Mautner no livro “Jorge Mautner em Movimento” e acompanho a sua produção artística.

As coisas estão em sincronicidade, cada vez mais. 

Já disse aqui nas minhas concrecoisas que “chuva é o choro da vida”.

Hoje, quinta-feira, dia 31 de julho de 2014, dia que crio a concrecoisa para entrar no ar na sexta-feira, a chuva caia forte na velha Cidade da Bahia.

Entre gotas e gotas, gotejou em mim a frase “pingo de chuva, tempestade da solidão”.

Afoguei-me nesse pingo poético.

Fui em busca de uma imagem para aguar tudo.

Encontrei na belíssima escultura de Nazar Bilyk a imagem perfeita.

O site da foto (não encontrei o nome do autor, infelizmente) é http://www.fubiz.net/2013/01/06/rain-sculpting/

Já disse o que tinha que dizer.

Um comentário: