Aquela palavra surgiu por imposição ideológica.
Num primeiro momento, ela foi aclamada por todos.
– Viva a nova palavra!
E o tempo passou veloz.
No bagaço deixado pelo moer dos segundos pela ampulheta, o governo mudou.
Foi por vontade daquela sociedade atiçada e soberana.
E a tal palavra encantada caiu em desuso.
Paralelamente, suas letras começaram a brigar entre si.
E começou uma revolução dentro do dicionário carcomido pelo tempo.
O alvoroço alcançou as ruas.
E o melhor estava para acontecer com o surgimento de uma nova palavra que sacudiu a dor e atiçou o amor.
– Viva a nova palavra!
A revolução das traças nunca parou.
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